Pé diabético é uma forma de classificar uma série de alterações anatômicas e neurológicas ocorridas nos pés devido à diabetes mellitus. O desenvolvimento dessa doença é responsável por mais de 40% das amputações de pés nos hospitais brasileiros – levando em conta aquelas não provocadas por situações de trauma.

O diabético deve realizar o procedimento de desencravar a unha seguido do acompanhamento dos curativos, o quanto antes possível. Somos capacitados para o atendimento ao portador do diabetes. O diabetes é um sério agravante para esse tipo de patologia e em conjunto podem gerar danos irreparáveis sendo o mais comum deles a amputação.

Desaparecimento ou diminuição dos reflexos do tendão, das rótulas e dos calcanhares, diminuição da sensibilidade térmica, falta de sensibilidade em determinadas áreas, dor intensa e odor desagradável formigamento, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação, esses são os principais sintomas.

É preciso o acompanhamento de um profissional capacitado para fazer a limpeza da região afetada, no ínicio do tratamento pode ser necessário acompanhamento diário, assim como o tratamento das lesões, sendo de extrema importancia o acompanhamento de um profissional capacitado. Também é preciso controlar a glicemia e a dieta do paciente.

A melhor forma de combater o pé diabético, no entanto, é a prevenção que deve ser feita assim que o indivíduo descobrir ser portador de diabetes mellitus. Deve-se fazer um exame diário dos pés e evitar o aparecimento de lesões. A unha deve ser cortada por um profissional, periodicamente e de forma cuidadosa. Os pés não devem ser expostos ao calor com a colocação de bolsas de água quente, por exemplo. Os sapados precisam ser verificados para evitar que carreguem qualquer objeto cortante. Uma vez lesionado, a recuperação é bastante lenta. Se a condição não for tratada em sua fase inicial pode levar até a amputação do pé.

O tempo necessário para a cicatrização após um debridamento ou remoção de espícula (unha encravada) entre outros, pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a extensão da lesão, a técnica aplicada, a saúde geral do paciente, a resposta que o sistema imunológico do paciente vai dar ao tratamento/curativos, não sendo possível mensurar préviamente o tempo exato.